Todo mundo busca uma aposentadoria que traga liberdade financeira, onde na sua aposentadoria você não precise mais trabalhar e mantenha o padrão de vida. Mas como fazer isso? Hoje em dia, as pessoas vivem num padrão de vida muito bom. Mas não se perguntam se ele é ideal para o que recebe de renda ou se está acima do que podem ter.
Sabe aquela situação de ter três realidades? A ideal, a acima da média e a pessimista? Então, é mais ou menos assim. Você pode viver um padrão de vida pessimista, que é aquele em que você estará quase na escassez. Não gasta com nada, só come miojo, não sai para se divertir, vive sempre com o mínimo. O que não é certo.
Você pode viver acima da média, que é quando você vive uma realidade que você não tem. E isso acontece muito! A pessoa vivo o que quer ter, não o que tem condição. Então é quando você compra uma BMW parcelada em 60 vezes, sendo que na verdade, a sua realidade talvez fosse comprar um carro nacional. Ou quando você compra uma casa financiada em 30 anos e paga a parcela sempre com muito sufoco, às vezes atrasa o pagamento, porque você não teria condições de ter aquela casa e sim uma que fosse de um padrão mais baixo. Muita gente vive assim hoje no Brasil, sendo que você teria que viver o seu padrão de vida ideal.
Mas o que é o padrão de vida ideal? É quando você vive bem e seu dinheiro ainda sobra. Quando eu falo de viver muito bem, não é esbanjar. É comer saudável, praticar o que você acredita e no final do mês ter dinheiro sobrando para conseguir investir.
Ter o padrão de vida ideal é quando você sabe o seu cenário ideal de vida, quando você não vive o que não pode ter. E não é que você não está almejando as coisas, você tem organização. Pra quando você for ter o seu padrão de vida lá na aposentadoria, você consiga viver igual ou parecido.
Por que o acontece hoje no Brasil? Os aposentados tem padrão de vida inferior ao que tinha quando era jovem. E por que? Porque eles não se preocuparam com investimentos, com o poder de compra, eles não tiveram nenhum movimento na vida de entender que lá na frente ele pode adoecer e o plano não cobrir. Aí precisa fazer empréstimo porque o SUS não atende um medicamento que ele precisa tomar.
A maioria das pessoas não entende que o que ela vive hoje aos 40 anos, não vai ser a mesma realidade aos 65. A realidade vai mudar. A saúde muda, as expectativa mudam, as possibilidades mudam. O que a pessoa tem que entender? Que se hoje ela não tiver um padrão de vida ideal, lá na frente ela vai ter um padrão de vida escasso. E aí, como você quer seja o seu futuro?